quarta-feira, 8 de maio de 2013

Respirando mudanças ;)

Ficar longe de todos pra mim antes de ser mamãe, nunca foi um problema. Aliás eu amava morar no interior, distante do movimento de Porto Alegre, do barulho, tendo como companhia o silêncio e o maridão... coisa boa! Trazia tranquilidade a minha vida...
Porém depois de Alice as coisas mudaram um pouco, ficar sozinha ficou difícil, pois a pequena chorava muito e eu, não sabia direito o que fazer para acalma-la. Minha mãe e minha irmã me ajudaram muito, um final de semana sim outro não elas dormiam lá em casa,  minha mãe limpava a casa, passava as roupinhas da bebê, cozinhava e claro, cuidava dela pra mim poder dormir um pouco. Já que o meu tempo virou exclusivo pra Lili com cólicas, naturalmente minha casa virou uma bagunça. Mal dava para preparar uma comidinha pro meu amado, coitado chegava do trabalho e ainda ia pra cozinha. Não estava fácil pra ninguém.
Decidimos então, vender a casa. E assim foi feito. Estamos de volta a Porto Alegre. A caça de um apartamento do nosso jeitinho. Pois meu esposo passou a viajar a trabalho, e eu ficaria com medo de ficar só com ela durante a noite. Alice ainda tem cólicas, mas muuuito menos e super controlável. Encontramos uma pediatra maravilhosa e agora tudo vai bem. Me sinto preparada para voltar a nossa rotina, e estamos procurando o nosso cantinho.
Não me arrependo de ter ido pra Sapucaia, nem de ter voltado pra Poa. Tudo tem um propósito e vivemos coisas lindas lá... sem dúvida, é um tempo que ficará guardadinho no nosso coração.
E que venham novas emoções!!

domingo, 28 de abril de 2013

Amamentando...

No começo não foi fácil, pois como fiz cesárea o leite não desceu instantaneamente, como costuma ser no parto normal. Tive que ficar um dia inteiro puxando o leite com bombinha, até que na manhã seguinte, acordei com os seios inchados e leite transbordando. Alice se esbaldava. Até que cada um tomou seu rumo (papai voltou para o trabalho, vovó Odete e dinda Raquel retornaram pra Poa) e ficamos eu e ela em casa, sozinhas... nada foi fácil como eu imaginei. A pequena teve muita cólica e chorava desesperada, e eu acabava chorando com ela. Resultado: Fiquei com depressão e meu leite secou. Daí ela não chorava apenas de cólica, mas de fome também. Foi nesta parte da história que entraram as salvadoras vovó Sirlei e bisa Beth, num dia que fomos visita-las. A bisa com seus anos de experiência, percebeu que ela chorava demais e que quando tomava o chá de funcho (pra cólica e com recomendação do pediatra) se acalmava, claro a fome passava... a vovó disse para fazermos um teste, que oferecêssemos o Nam pra ela, e se ela realmente parasse de chorar era fome. Dito e feito. A boneca se acalmou. Inclusive as cólicas deram uma trégua, pois o leite que ela toma é especial e regulariza o intestino (Nam comfor). Não sumiram, mas pelo menos um problema já estava resolvido. Alice mamou exclusivamente no peito até os dois meses de idade. E não me sinto menos mãe por causa disto. E caso queiram saber, ela é super saudável, graças a Deus. Sim, eu preferia ter alimentado mais tempo no peito, porém não foi possível. E a vida foi seguindo... e ela esta cada vez  mais linda e esperta!
Agora, caso tenha alguma mamãe lendo e que tem leite, não tenha dúvida. Amamente! O Nam é ótimo, mas o leite materno é especial. Não perca este momento por preguiça ou seja lá qual for o motivo.

 


Recordar é viver.
Estou amando recordar estes momentos... afinal Lili já está com 4 meses e muita coisa já mudou... devagar vou atualizando e postando novas descobertas. Aguardem!

Chegando em casa!

Depois da grande aventura que foi o parto, chegou a hora de irmos pra nossa casinha. Arrumamos as malas, guardamos os presentes e nos despedimos da equipe do hospital. Tudo isto com uma sensação estranha de alerta, não queria perder nada, tudo tinha que ficar registrado na memória. Tiramos a clássica fotinho na porta da Maternidade e fomos para o carro. Alice na cadeirinha, mamãe tentando se acomodar. Tudo certo. Até que começamos a andar e a dor começou... eram lombadas, buracos (resolveram fazer obra em todos os cantos da cidade para a Copa), paralelepípedos e tudo mais que pudesse fazer o carro pular e por consequência, os pontos doerem. E muito. Por mais que o maridão desviasse de tudo que pudesse e andasse o mais devagar possível, a dor insistia em ficar. Ainda assim, fomos levar Alice para a bisavó Beth conhece-la, pois é idosa e não pôde ir ao hospital... o sorriso dela valeu a dor, garanto. Aproveitamos a parada, compramos paracetamol e tomei. Foi o que deu uma aliviada. E assim prosseguimos nossa viagem até o nosso lar doce lar. Chegando em casa, mostramos tudo inclusive o quartinho pra Lili, e ela gostou pois ficou bem comportada olhando tudo. Depois tomou um banho (estava muito calor. Pensa num dia quente e multiplica por 100. Esta era a temperatura) e dormiu como um anjinho. Logo mais já era a noite do Natal. E foi o melhor Natal da minha vida. Com a minha filha e o meu marido. Na nossa casa, com amigos especiais e minha família por parte de mãe. Por mais quente que estivesse, por mais dor que eu sentisse, nada tirou a alegria de ter comigo a família que constituí. Agora não éramos mais dois, e sim três... Aliás, alegria é a palavra que definiu aqueles dias e que enche meus dias desde que nossa pequena Alice chegou.


Saindo da Maternidade...

                                                Estreando a cadeirinha do carro
 
                                                        Conhecendo a bisa...

Descansando depois de um banho gostoso...
(aqui com 10 dias de vida e brinco)
 
 
Não posso deixar de registrar que a dinda Raquel nos acompanhou até em casa, afinal eu estava com pontos e não conseguiria ir no banco de trás do carro. Logo, ela com muito gosto, fez este "sacrifício".


E muitas outras coisas aconteceram desde então... acompanhe nos posts que virão.

Beijinhos :)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Vivendo um milagre... O MeU MiLaGrE!

Eis que chegou o grande dia 21 de dezembro de 2012, a tal data que o calendário Maia previa o fim do mundo. Não para nós. Ao contrário do que imaginei, dormi bem. O que incomodou mesmo foi a fome. Para qualquer um ficar em jejum é terrível. Para uma grávida então, é pior ainda. Sendo eu, a grávida em questão, péssimo. kkkk.Tomei meu banho e nos dirigimos (marido e eu) à maternidade Mãe de Deus de Poa. Fomos super bem atendidos na recepção. Misto de ansiedade e medo. Coração a mil. Afinal, eu sonhei com o parto desde o momento que descobri a gestação...  Mas, e se não saísse tudo como o planejado? E se ela ficasse na UTI? E se a anestesia não pegasse? E mais um montes de "e se..." começaram a perturbar meu coração. Então entreguei tudo nas mãos de Deus e fui para a sala de pré-parto. Preenchi questionários, vesti a roupinha (se é que se pode chamar aquilo de roupa) e fiquei no soro, aguardando meu obstetra chegar. É claro que ele atrasou...alguns minutos, que para mim pareceram uma eternidade. Quando ele chegou, faltava o anestesista... óbvio que este também atrasou. E não foram poucos minutos. Já na sala de parto, o anestesista veio conversar comigo, me tranquilizar. Porém não adiantou muito, continuei nervosa, e quando ele foi aplicar a RAC, para meu desespero, não pegou... e aplicou de novo (neste momento eu tremia mais que cusco em tiroteio)... e na terceira vez, finalmente pegou. Ufa! Foi um alívio. Então não demorou muito, exatamente as 13:17 ouvi um mini chorinho da minha filha, uma voz rouquinha e aveludada... o som mais lindo e mais emocionante que já ouvi na vida, sem sombra de dúvidas! O papai foi o primeiro a conhecê-la e uns minutinhos depois me trouxeram a minha princesa. Gente, me faltam palavras para descrever aquele momento, só as mamães sabem... ela é tão perfeita, que não tem como não me emocionar olhando pra ela... é meu presente de Deus. É o que faltava pra minha vida com o papai dela, Alexandre ser ainda mais perfeita. Ah, e para mamães que forem fazer cesárea, garanto, não sentimos absolutamente NADA na hora do parto. Dor zero. No meu caso, nem enjoo senti. O máximo que senti foi uma pressão (nada dolorida) na barriga quando a bebê foi retirada. E só. A partir do momento em que tive Alice nos braços, qualquer dor, desconforto de sonda ou qualquer outra coisa que poderiam vir a incomodar ficaram esquecidos. Para as grávidas que estão prestes a dar a luz, digo o seguinte: cada vez que você vê aquele serzinho tão perfeito, tão dependente de você, surge uma força não sei nem de onde, e te transforma numa mamãe que sabe dar o que seu baby precisa, consegue protegê-lo, te tornam uma pessoa mil vezes melhor e todos as dores e enjoos da gravidez ficam esquecidos, é incrível! Vocês não imaginam o esforço que tenho que fazer para lembrar das dores que tive no período gestacional. Sério! Deus é bom demais!!



Ansiosa. Aguardando o anestesista.


Dr. Antonio retirando a Alice


Você é linda demais / Perfeita aos olhos do Pai / Alguém igual a você não vi jamais...


Nós três. Família abençoada por Deus. Minha razão de viver.


Alice nasceu com 45,5 cm e 2.890 Kg


Primeiro banho


Pulseirinhas... ou vocês tinham duvidas de que eu iria fotografar tudo nos mínimos detalhes?!!!


Lindaaaaaa!! 


Amar você / É bom porque / Foi  Deus quem quis assim... s2


Indo para nossa casinha...





Dias (21 a 24/12/12 nascimento e dias que ficamos no hospital) que ficarão para sempre na minha memória e no meu coração.

Obrigada ao meu marido que esteve comigo desde sempre... ao meu obstetra, Dr. Antônio Castilhos por toda atenção e cuidados, a todos que nos visitaram, a nossa família que esteve o tempo todo nos apoiando e claro, a Deus por nos abençoar e guardar. 


Até breve.

Beijos!!!!


Voltando ao blog \o/

É com imensa saudade de blogar que estou voltando...
Claro que com tempo bem escasso. Mas, farei o melhor para ir atualizando o mais breve possível. Tenho muitos posts atrasados, devo fotos de gestante e da princesa que neste momento dorme no meu colo. Aliás, deixe-me dizer que a minha Lili é a coisa mais linda, gostosa, cheirosa, esperta e perfeita deste mundo. :)
E eu, sou mamãe coruja com muito orgulho!
(nem deu pra perceber, né... kkkkk)


Olhem como Alice é linda!!!


Mamãe babando... como sempre!

Até mais...

Beijos!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Contagem regressiva!

Data marcada! O parto será dia 21/12/2012 as 12h no Hospital Mãe de Deus. Quem quiser aparecer por lá para conferir a "estréia" da Alice, será muito bem-vindo (a). Estamos super ansiosos, querendo muito ver pela primeira vez a carinha da nossa anjinha... e dar muito, mas muito carinho e colinho pra ela. Em breve fotos do book gestante (estou devendo, eu sei...) e também da estrela principal da nossas vidas: Alice!

Beijos!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Troca de obstetra na reta final. PâNiCo!

Olá queridos e queridas de todas as querências! 
Vim aqui contar os acontecimentos desde o ultimo post e pedir desculpas pelo "abandono", mas como poderão ler a seguir, foi por uma péssima que virou ótima razão!
Como alguns sabem eu já venho sentindo algumas contrações desde o sétimo mês, o que é considerado normal, são as Contrações de Braxton Hicks ou também conhecidas como Contrações de treinamento. Porém no dia 20 de novembro elas vieram com tudo, e não havia Buscopam que aliviasse. Liguei para a minha obstetra que disse para eu ir para o hospital que o colega dela me avaliaria. Quando chegamos (Marido e eu) no tal hospital São Camilo da cidade de Esteio, já achamos estranho, não havia separação de pacientes particular e SUS que no nosso plano é procedimento comum. Sem contar as instalações péssimas, a falta de papel higiênico nos toaletes, o péssimo atendimento na chegada e outras cositas más. Ok. Mas como eu estava com dor eu queria mais era ser atendida de uma vez... Porém uma outra grávida entrou em trabalho de parto na minha frente, e só tinha UM obstetra de plantão para atender a todas as gestantes (duas, além de mim). Resultado: Fiquei uma hora com dor e resolvemos que não iriamos esperar mais. Fomos então a uma emergência em São Leopoldo. As dores deram uma acalmada e resolvi ir para casa descansar. No caminho de casa, liguei para obstetra para informar do acontecido, e também para dizer que não faria o parto de modo algum naquele hospital. Perguntei se ela poderia abrir uma exceção e fazer meu parto em qualquer outro hospital descente em Novo Hamburgo ou Porto Alegre. Mas ela não pôde. Pois ficaria ruim para ela... Então na reta final da gravidez e com contrações, fiquei sem obstetra!! 
Conversando com meu amado esposo, achamos melhor eu vir para casa da minha mãe já no dia seguinte, pois não queria estar sozinha caso a Alice resolvesse vir de uma vez. Mas como o meu Deus não brinca em serviço, creio que estas dores me levaram lá para mim ver antes do parto a situação do hospital em que eu iria ganhar a mina filha. E graças a Deus uma colega do Ale indicou uma ginecologista que talvez fosse obstetra, ligando na clinica descobri que havia sim um obstetra, que era o pai da tal ginecologista. Ele abriu uma vaga emergencial na agenda dele e me atendeu no mesmo dia. Um amor de pessoa. Um médico super experiente. Me recomendou repouso absoluto (confesso que esta sendo difícil ficar deitada o tempo todo) e me explicou tudo que estava acontecendo. Nada grave. A menos que eu não repousasse. Agora temos três opções de maternidade excelentes em Poa para escolhermos e no próximo dia 06/12 vamos definir com o Dr. Antonio Castilhos. Agora uma coisa é certa: São Camilo nunca mais! 

Por tudo o que tens feito
Por tudo que vais fazer
Por tuas promessas e tudo que és
Eu quero te agradecer 
Com todo meu ser... 

Dito isto, quero aproveitar para contar que fiz meu book de gestante e adiantar-lhes que ficou lindo!
Assim que as fotos estiverem disponíveis, postarei aqui para que vocês possam ver. 

Até logo.
Beijos!