domingo, 28 de abril de 2013

Amamentando...

No começo não foi fácil, pois como fiz cesárea o leite não desceu instantaneamente, como costuma ser no parto normal. Tive que ficar um dia inteiro puxando o leite com bombinha, até que na manhã seguinte, acordei com os seios inchados e leite transbordando. Alice se esbaldava. Até que cada um tomou seu rumo (papai voltou para o trabalho, vovó Odete e dinda Raquel retornaram pra Poa) e ficamos eu e ela em casa, sozinhas... nada foi fácil como eu imaginei. A pequena teve muita cólica e chorava desesperada, e eu acabava chorando com ela. Resultado: Fiquei com depressão e meu leite secou. Daí ela não chorava apenas de cólica, mas de fome também. Foi nesta parte da história que entraram as salvadoras vovó Sirlei e bisa Beth, num dia que fomos visita-las. A bisa com seus anos de experiência, percebeu que ela chorava demais e que quando tomava o chá de funcho (pra cólica e com recomendação do pediatra) se acalmava, claro a fome passava... a vovó disse para fazermos um teste, que oferecêssemos o Nam pra ela, e se ela realmente parasse de chorar era fome. Dito e feito. A boneca se acalmou. Inclusive as cólicas deram uma trégua, pois o leite que ela toma é especial e regulariza o intestino (Nam comfor). Não sumiram, mas pelo menos um problema já estava resolvido. Alice mamou exclusivamente no peito até os dois meses de idade. E não me sinto menos mãe por causa disto. E caso queiram saber, ela é super saudável, graças a Deus. Sim, eu preferia ter alimentado mais tempo no peito, porém não foi possível. E a vida foi seguindo... e ela esta cada vez  mais linda e esperta!
Agora, caso tenha alguma mamãe lendo e que tem leite, não tenha dúvida. Amamente! O Nam é ótimo, mas o leite materno é especial. Não perca este momento por preguiça ou seja lá qual for o motivo.

 


Recordar é viver.
Estou amando recordar estes momentos... afinal Lili já está com 4 meses e muita coisa já mudou... devagar vou atualizando e postando novas descobertas. Aguardem!

Chegando em casa!

Depois da grande aventura que foi o parto, chegou a hora de irmos pra nossa casinha. Arrumamos as malas, guardamos os presentes e nos despedimos da equipe do hospital. Tudo isto com uma sensação estranha de alerta, não queria perder nada, tudo tinha que ficar registrado na memória. Tiramos a clássica fotinho na porta da Maternidade e fomos para o carro. Alice na cadeirinha, mamãe tentando se acomodar. Tudo certo. Até que começamos a andar e a dor começou... eram lombadas, buracos (resolveram fazer obra em todos os cantos da cidade para a Copa), paralelepípedos e tudo mais que pudesse fazer o carro pular e por consequência, os pontos doerem. E muito. Por mais que o maridão desviasse de tudo que pudesse e andasse o mais devagar possível, a dor insistia em ficar. Ainda assim, fomos levar Alice para a bisavó Beth conhece-la, pois é idosa e não pôde ir ao hospital... o sorriso dela valeu a dor, garanto. Aproveitamos a parada, compramos paracetamol e tomei. Foi o que deu uma aliviada. E assim prosseguimos nossa viagem até o nosso lar doce lar. Chegando em casa, mostramos tudo inclusive o quartinho pra Lili, e ela gostou pois ficou bem comportada olhando tudo. Depois tomou um banho (estava muito calor. Pensa num dia quente e multiplica por 100. Esta era a temperatura) e dormiu como um anjinho. Logo mais já era a noite do Natal. E foi o melhor Natal da minha vida. Com a minha filha e o meu marido. Na nossa casa, com amigos especiais e minha família por parte de mãe. Por mais quente que estivesse, por mais dor que eu sentisse, nada tirou a alegria de ter comigo a família que constituí. Agora não éramos mais dois, e sim três... Aliás, alegria é a palavra que definiu aqueles dias e que enche meus dias desde que nossa pequena Alice chegou.


Saindo da Maternidade...

                                                Estreando a cadeirinha do carro
 
                                                        Conhecendo a bisa...

Descansando depois de um banho gostoso...
(aqui com 10 dias de vida e brinco)
 
 
Não posso deixar de registrar que a dinda Raquel nos acompanhou até em casa, afinal eu estava com pontos e não conseguiria ir no banco de trás do carro. Logo, ela com muito gosto, fez este "sacrifício".


E muitas outras coisas aconteceram desde então... acompanhe nos posts que virão.

Beijinhos :)